domingo, 3 de julho de 2011

O efeito borboleta

Ainda falando de filmes, agora que os miúdos estão a banhos com a avó, tenho aproveitado os serões para por a leitura em dia e diminuir o tamanhos de filmes que se amontoavam na secção "Filmes a ver quando houver tempo....".
Por isso tento escolher os filmes de acordo com o meu estado de espírito, como escolho o perfume que vou usar de manhã...sigo o instinto. Na verdade, se há coisa que me irrita solenemente é "perder tempo" a ver um filme, ou ler um livro que não valem um chavo, não acrescentam nada de novo à minha vidinha...é claro que esta raiva contida dura pouco, depois vem-me à memória os meus ensinamentos de que nada acontece por acaso, cada momento, cada acção vem na nossa direcção para fazer de nós o que nós somos. Vem isto a propósito de ter ido contra uma ideia feita, e ás vezes errada, de que os filmes portugueses não tem qualidade e seguindo o meu instinto vi "Contraluz"...e não é que gostei...o filme tem uma história que relembra o efeito borboleta. Uma espécie de Karma comunitário, com os humanos todos ligados entre si e onde pequenos acontecimentos podem ter repercussões de enormes dimensões e absolutamente imprevisivéis na vida de outras pessoas.
A teoria do efeito borboleta, é que o simples bater de asas de uma borboleta, pode desencadear um terramoto no outro lado do mundo, estamos todos ligados entre nós. E isto cria uma certa responsabilidade em nós, por aquilo que dermos ao mundo, de certo o mundo nos devolverá....

Sem comentários:

Enviar um comentário