Ninguém me entende....

Realmente às vezes penso que o meu lugar é numa tribo indígena (desde que não esteja o José Castelo Branco) sem mordomias, benesses e sofisticação...

Vem isto a propósito de Salas com Ar condicionado...

Estava um calor que não se podia aqui na minha sala, abafado, corria suor pela testa de cada colega que aqui entrava e logo vinha um queixume..."que sauna, como é que aguentas".

Todos aqui sabem que eu não morro de amores pelo AC, que acho que são responsáveis por doenças causadas por legionellas, acáros e outros bichos com nomes impronunciáveis, poluição, gastos energéticos e a maioria das gripes que me apanham na curva, devido a este entra e sai constante. Mas pronto...depois de tantas queixas, lá tive que aceitar que realmente não se podia, está mesmo um braseiro e lá liguei o dito cujo. E não é que agora estou há 3 minutos a espirrar, sem parar... deve ser alergia...só pode...a este trabalho!

Das duas uma, ou peço para virem fazer limpeza aos filtros ou mudo de emprego...

Toma e embrulha...

A avó para a neta:

- Eu, com a tua idade já trabalhava.

A neta responde:

- Eu, com a tua idade ainda vou estar a trabalhar...

Vai um shot de clorofila?

Não...não estou a alucinar.
Da próxima vez que for a Lisboa, quero ir experimentar isto:



Chegou ao Chiado, em Lisboa, a Liquid, localizada num espaço histórico, o Merendinha Bar.

Aqui podemos provar diversas sugestões 100% naturais, feitos na hora, à vista do cliente, entre os quais sumos de vegetais e de frutas, boosts energéticos naturais, smoothies e shots de clorofila, um “super-alimento” devido às supostas propriedades curativas, desintoxicantes e rejuvenescedoras. (estou mesmo a precisar de um lifting, e este sempre sai mais barato!)

A Liquid traz para Portugal o movimento “Juicing” que tem seguidores em todo o mundo. O “Juicing” ganhou expressão desde o final do século passado, porque permite adicionar de forma rápida e fácil os nutrientes dos vegetais e das suas frutas na dieta alimentar.

Ficaram curiosos?

O meu filho - Parte I

Hoje de manhã o meu conguito queixou-se com dores de ouvido esquerdo, e eu disse-lhe:
Eu - Filho, estou preocupada com esse ouvido!
Ele- E eu estou preocupado, que já é de manhã e ainda não joguei Nintendo...

O efeito borboleta

Ainda falando de filmes, agora que os miúdos estão a banhos com a avó, tenho aproveitado os serões para por a leitura em dia e diminuir o tamanhos de filmes que se amontoavam na secção "Filmes a ver quando houver tempo....".
Por isso tento escolher os filmes de acordo com o meu estado de espírito, como escolho o perfume que vou usar de manhã...sigo o instinto. Na verdade, se há coisa que me irrita solenemente é "perder tempo" a ver um filme, ou ler um livro que não valem um chavo, não acrescentam nada de novo à minha vidinha...é claro que esta raiva contida dura pouco, depois vem-me à memória os meus ensinamentos de que nada acontece por acaso, cada momento, cada acção vem na nossa direcção para fazer de nós o que nós somos. Vem isto a propósito de ter ido contra uma ideia feita, e ás vezes errada, de que os filmes portugueses não tem qualidade e seguindo o meu instinto vi "Contraluz"...e não é que gostei...o filme tem uma história que relembra o efeito borboleta. Uma espécie de Karma comunitário, com os humanos todos ligados entre si e onde pequenos acontecimentos podem ter repercussões de enormes dimensões e absolutamente imprevisivéis na vida de outras pessoas.
A teoria do efeito borboleta, é que o simples bater de asas de uma borboleta, pode desencadear um terramoto no outro lado do mundo, estamos todos ligados entre nós. E isto cria uma certa responsabilidade em nós, por aquilo que dermos ao mundo, de certo o mundo nos devolverá....